sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Frei Antônio e nosso chiqueiro

Frei Mariano, entre tantas coisas, sempre fazia questão de que os meninos tivessem experiências com a natureza e também pudessem aprender algo de bom que poderia nos servir pelo resto da vida.

E esse chiqueiro aí me traz muitas boas lembranças. A melhor delas era quando a gente passava a tarde chupando cana sentado na cerca de madeira e jogando os bagaços para os porcos que se divertiam com aquele montão de gente em volta.

Claro que também tinha umas coisas meio esquisitas e que nem sempre a gente gostava muito de fazer. Uma delas era ter que ir a alguns hotéis de Aparecida pegar lavagem na Kombi. Acho que uma vez fomos até de carroça, não me lembro de quem. E quando deixamos cair um latão imenso de lavagem na rua bem em frente à feira e tivemos que pegar tudo com as próprias mãos? Mas a gente fazia de boa. Tinha gente que gostava muito.

Mas foi terrível o dia em que presenciei uma matança de porcos. Tinha um cachação, pode até que seja esse aí da foto, que teve que ser “adormecido” com golpes na testa antes de ser sacrificado. Eu hein.

Hoje também crio porcos no sítio mas tenho a opção de nunca ter que participar no dia do sacrifício. Velhas lembranças.

2010-11-26-Fri-Frei Antonio e nossos porcos do Lar do Potim

2 comentários:

JAKO FARIA disse...

OPA ESSE ERA O FAMOSO CACHAÇO, ACHO QUE SE ESCREVE ASSIM. SE NAO ME ENGANO UM CERTO TEMPO DE VIDA DE, ESSE FOI PRA PANELA, E SE NAO ME ENGANO, FOI EU QUE MATOU E LIMPOU, ALIAS MATEI VARIOS PRA MATAR NOSSA FOME .

Geraldo Porto disse...

Ah sim, verdade mesmo. Me lembro muito bem que o Véia, durante muito tempo, foi o comandante do nosso chiqueiro onde tinham muitos porcos e dava um trabalho danado.

Já relembrei com ele o dia que presenciei a morte de um cachaço, não sei se esse aí da foto ou algum outro, mas só me lembro que foi uma experiência terrível.

Já o Jako Faria, o Véia, diz que foi tudo muito de boa.